Visão
Queremos que a Electra seja, uma EMPRESA de referência e multi-utility de reconhecida qualidade.
Missão
Fornecer energia eléctrica, água e serviços que agreguem Valor e Conforto, contribuindo para o Desenvolvimento da Sociedade,com uma Equipa que aposta na máxima satisfação dos seus Clientes, Accionistas e Colaboradores.
A Electra, Empresa Pública de Electricidade e Água, foi criada a 17 de Abril de 1982, pelo Decreto-lei nº 37/82. Foram três os organismos que estiveram na origem e integraram a Electra E.P., na altura da sua fundação: a Electricidade e Água do Mindelo (EAM), que por sua vez havia sido constituída pela fusão da Junta Autónoma das Instalações de Dessalinização de Água (JAIDA) com a Central Eléctrica do Mindelo (CEM). Esta fusão teve lugar em Agosto de 1978, juntando os organismos que na ilha de S. Vicente eram responsáveis pela produção e distribuição de água dessalinizada e de energia eléctrica. O objectivo central da criação da Electra, E.P. foi o de dar resposta necessidade que se fazia sentir de formar uma empresa com capacidade técnica e financeira para garantir o abastecimento contínuo de água e electricidade aos centros urbanos das ilhas de S. Vicente, Sal e à cidade da Praia, em condições económicas e de segurança, de modo a favorecer o desenvolvimento sócio-económico. Com Sede Social e Serviços Centrais em Mindelo, a empresa exercia a sua actividade operacional através de três Delegações, sendo as de S. Vicente e Sal responsáveis pela produção, distribuição e venda de electricidade e água dessalinizada e a da Praia responsável apenas pela produção e distribuição de electricidade. Em Dezembro de 1992, a Electra celebrou com a Câmara da Boavista um contrato de concessão e passa a assegurar a produção e distribuição de electricidade e água, na vila de Sal Rei e na zona norte da ilha. A extensão da actividade da Electra a todo o Território nacional Em 1998 o Governo, considerando que os objectivos inicialmente fixados à Electra estavam esgotados e que, era essencial iniciar um conjunto de reformas perspectivadas a nível do Plano Nacional de Desenvolvimento para o período de 1997-2000, cria, pelo Decreto-Lei nº68/98, a sociedade anónima Electra S.A.R.L., que sucedeu à Electra E.P. Nesse novo contexto, o capital social da Electra SARL (600 000 contos) foi partilhado entre o Estado e as Câmaras Municipais na proporção de 85% e 15% respectivamente. Em consequência, na Electra foram sendo integrados progressivamente, a partir de Abril de 1999, os serviços municipais de produção e distribuição de electricidade de S. Nicolau, Mosteiros, Brava, S. Miguel, Tarrafal, Maio, S. Domingos, Santa Catarina, Praia Rural, Paúl, Ribeira Grande, Porto Novo, de Rabil na Boavista e também a EMAP, Empresa Municipal de Água da Praia que, na cidade da Praia, assegurava a captação, distribuição de água e a recolha e tratamento de águas residuais. Gradualmente, a Electra SARL, passa a ter Delegações em todas as ilhas: Em 1 de Janeiro de 2000, só não se encontravam integrados na Electra os serviços de produção e distribuição de electricidade de S. Filipe e de Sta Cruz e os serviços de recolha e tratamento de águas residuais do Mindelo. Em 13 de abril de 2017, com a alteração da denominação da sociedade (o nº1 do artigo 1º do Decreto-Lei 68/98) aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas, a sociedade adotou a forma de sociedade anónima e a denominação social de empresa de Electricidade e Água – ELECTRA, SA, abreviadamente designada por ELECTRA, SA. Ao mesmo tempo que foi criada a sociedade anónima Electra SARL, o Governo deu início ao processo de privatização, cujo objectivo principal era o de encontrar um parceiro estratégico com capacidade técnica e financeira para fazer face às perspectivas de desenvolvimento que se desenhavam, através da venda de 51% do capital social ao concorrente que se colocasse em melhor posição num concurso internacional, podendo, no futuro, o Governo vir a privatizar a maioria do restante capital que continuaria a deter na empresa. Este processo, que envolveu concorrentes franceses, espanhóis e portugueses, fica concluído em 9 de Dezembro de 1999 com a venda de 51% do capital social da Electra ao parceiro estratégico integrado pelas empresas portuguesas EDP- Electricidade de Portugal, S.A. e IPE - Águas de Portugal SGPS, que ficam a deter respectivamente 30,6% e 20,4% do capital da Electra, e assumem a gestão em 18 de Janeiro de 2000. No final do ano 2000 fez-se a integração dos sistemas de produção e distribuição de electricidade da ilha de S. Antão e de, Rabil na Boavista. Em 1 de Janeiro de 2001, são integrados na Electra os Serviços de produção e distribuição de electricidade do município de S. Filipe e só em 1 de Março de 2002 são integrados na Electra os Serviços de produção e distribuição de electricidade do município de Sta Cruz. Assim, desde de 1 de Março 2002, no que se refere ao fornecimento de electricidade, a Electra cobre todo o território nacional, quanto ao fornecimento de água, a empresa assegura a produção e distribuição nas cidades do Mindelo e da Praia, na vila de Sal Rei na Boavista e na ilha do Sal e opera a recolha e tratamento de águas residuais na cidade da Praia. No dia 1 de Julho 2013 iniciou-se uma nova etapa na vida da Electra. A Resolução Governamental n° 19/2010, de 16 de Abril, alterada pela Resolução n° 26/2011, de 8 de Agosto, marcou o arranque efectivo do processo de reestruturação da ELECTRA SARL, criando a ELECTRA-SUL, Sociedade Unipessoal, S.A., com Sede na Praia e a ELECTRA NORTE – Sociedade Unipessoal, SA, com Sede em S. Vicente. Os âmbitos das actividades operacionais das empresas Norte e Sul mantêm-se, conforme as da ELECTRA, SARL. Haverá sim a separação geográfica, de base regional, pelo que a empresa ELECTRA NORTE circunscreverá as ilhas de Santo Antão, S. Vicente, São Nicolau e Sal e a ELECTRA-SUL as ilhas do Maio, Santiago, Fogo e Brava. Em termos de governação e gestão, as três empresas encerram uma realidade nova e diferente da anterior ELECTRA, SARL. Também potenciarão a possibilidade de participação de parceiros privados na gestão dos diferentes sectores de actividade das novas empresas.